Boa campanha na Tuna, convites negados e gestão de carreira, Júlio César Nunes avalia momento da carreira: “Projeto sólido e a longo prazo”
Dono de trabalhos consistentes e sólidos no passado recente, o gaúcho Júlio César Nunes tem sido bastante procurado por times do Rio Grande do Sul e da Série D, entretanto, o treinador procura um projeto a longo prazo para dar sequência na carreira. Em, talvez, sua melhor fase da carreira, o jovem treinador contou sobre os bons resultados obtido recentemente, os convites negados e a projeção para a sequência da carreira em 2024.
Após, o terceiro lugar no Campeonato Paraense, garantir vagas na Copa Verde, Copa do Brasil e Série D, em 2025, além do título da Super Copa Grão Pará, pela Tuna Luso, Júlio César falou sobre o bom momento e também sobre a possibilidade de retornar ao clube no ano que vem. Entretanto, até lá, o treinador pretender dar um passo a mais e sequência no bom trabalho desenvolvido no time paraense.
“Na realidade a gente não permaneceu porque não tínhamos sequência de calendário, claro que teve a procura do clube para a permanência, tem o interesse expresso para que continue no projeto, mas pelo fato de ser somente em 2025, preciso dar continuidade em um outro lugar até porque está muito distante”, afirmou.
Em um momento positivo na carreira, Júlio César sonha com um projeto tão sólido quanto o que encontrou no Pará. O gaúcho pretende dar sequência na carreira baseado nos pilares de gestão definidos pelo que acredita. Os convites aconteceram e acontecem por conta dos resultados obtidos recentemente, mas segundo o treinador, o momento é de alavancar a carreira e continuar em ascensão.
“Vejo que estou em um momento de ascensão, em um momento muito bom, a opção de não estar trabalhando nesse momento é um opção minha. Haja vista que venho de um momento de clubes de camisa, como Moto Club, Joinville, e o próprio Tuna Luso. Tive algumas propostas, mas não quis. Porque observei que não cumpriam os pré-requisitos que elenquei importantes neste momento de carreira, no que tange a gestão. Quero continuar em uma ascendente, em projetos sólidos. Todos lugares que passei tive convite para voltar, trabalhei a longo prazo e é dessa forma que quero que o mercado me veja. Por isso quero pegar clubes que tenha confiança. Tive seis propostas, duas de estaduais e quatros de Série D”, afirmou.
As propostas, principalmente de nível semelhante ao que tinha na Tuna Luso, não fizeram os olhos do treinador brilharem, e a sequência sonhada é mesmo em um lugar que de condições de desenvolver um trabalho sólido, com intuito de “subir um degrau”: “Justamente por isso não aceitei as propostas que tive. Acredito que o trabalho na Tuna nos credencia a subir um degrau e quero esperar para dar esse passo no próximo projeto”, completou.
Por fim, a expectativa geral é de continuidade. De conseguir encaixar o que pensa, com possibilidade de executar um trabalho consistente, e com condições de ter tempo para desenvolvê-lo.
“A expectativa é assumir algo que valha a pena. Que continue em um trabalho como foi feito na Tuna Luso. Que consiga ter o longo prazo, que deu resultado exatamente por isso, por ter planejamento, com pessoas por trás que entendem que a sequência é importante para o trabalho dar certo. Não estou naquele momento da carreira de ficar pulando de galho em galho”, explicou.
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