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Treinador Marcelo Cabo avalia temporada de 2024 e passagens por clubes

O experiente técnico vai assumir o comando do Água Santa em 2025

O treinador Marcelo Cabo, conhecido no futebol nacional, em 2024 atuou por CSA, ABC-RN, Floresta-CE e Brusque. Na temporada, o técnico se tornou um dos nomes mais comentados nos bastidores do futebol devido a sua passagem pelo clube cearense, onde livrou a equipe do rebaixamento para a Série D do Campeonato Brasileiro.

O treinador avaliou a sua passagem pelo Floresta e ressaltou o trabalho feito no clube cearense. Pelo Floresta, Marcelo Cabo esteve à frente da arrancada histórica da equipe. O treinador atuou em 18 jogos, somando cinco vitórias e cinco empates.

“Eu acho que foi sim um case de sucesso na temporada, porque a gente chega em um momento muito difícil do Floresta, chegando na oitava rodada com nenhum ponto conquistado. Um campeonato que a primeira fase teria somente 19 rodadas, então a gente precisava reorganizar a equipe. A gente precisava trabalhar bem o psicológico do jogador, fazer eles acreditarem que era possível, e a gente conseguiu fazer esse trabalho e ter uma reação, que eu posso reputar como uma das maiores da história do futebol, se tratando de livrar o Floresta do rebaixamento”, disse o treinador. 

Após cumprir sua missão e encerrar os seus trabalhos no Floresta, o treinador assumiu o comando do Brusque. Por lá, o treinador se deparou com alguns desafios, como as lesões de alguns jogadores e a não liberação do estádio, mas o treinador conseguiu dar a volta por cima e fazer uma boa campanha.

“Eu tive um bom início de trabalho no Brusque, cheguei faltando 13 rodadas. O Brusque tinha alguns problemas de não ter ainda o estádio liberado e um índice de lesão muito alta da equipe, mas eu lembro que na minha chegada os seis primeiros jogos foram muito bons, a gente conseguiu três vitórias consecutivas em casa, um empate diante do Avaí fora e duas derrotas diante do Novorizontino e Ceará pelo placar mínimo. Contextualizando no trabalho, foi um bom trabalho que eu realizei no Brusque, mas em termos de resultado a gente não conseguiu alcançar o resultado e o objetivo para a equipe que era a permanência na Série B”, contou.

Atualmente, com contrato assinado com o Água Santa, o treinador já planeja o seu 2025 à frente da equipe paulista. Marcelo Cabo conta como chega ao clube e os seus objetivos.

“Eu chego no Água Santa muito, muito, muito motivado, porque eu pego um trabalho no início. Muitos clubes que eu peguei no início, eu tive muito êxito, resultados, acessos, títulos. Eu não espero ser diferente no Água Santa, a gente chegando para criar um planejamento, a gente chega pra montagem de elenco, chega pra uma pré-temporada. Isso tudo são fatores muito importantes para que a gente realize um bom trabalho. Então, quero agradecer a toda a diretoria, ao presidente, que confiaram no meu trabalho e esperamos fazer um grande trabalho, fazer um grande Campeonato Paulista e alcançar os objetivos assim traçados dentro do Água Santa”, finalizou.

O treinador foi anunciado pelo clube através das redes sociais na última segunda-feira (25). Na ocasião, o técnico conheceu as dependências do clube e a data de reapresentação do elenco está marcada para a próxima segunda-feira (2).

Marcelo Chamusca recorda acesso conquistado com Ceará em 2017, fala do momento e cita jogos marcantes com o clube

O treinador relembrou a inesquecível carreata realizada após o retorno do jogo contra o Criciúma

Marcelo Chamusca foi o responsável pelo segundo acesso da história do Ceará. Com seu nome marcado no clube, o treinador é recordado com muita simpatia pela torcida alvinegra. No Ceará, Chamusca comandou a equipe em 29 jogos, sendo 16 vitórias, sete empates e apenas seis derrotas. Totalizando um aproveitamento de 66,7%.

O treinador recordou o momento vivido com a equipe em 2017, comentou sobre a temporada que fez em conjunto com o clube e ainda relembrou jogos marcantes feitos naquela temporada.

“Começamos bem a Série B [no Paysandu], mas na décima rodada eu recebi a proposta do Ceará. Analisando o elenco e o investimento, vi que era uma oportunidade de fazer um trabalho em um grande clube. Eu já tinha trabalhado no Fortaleza e teria a oportunidade de trabalhar em outro grande clube do estado, o Ceará. Aceitei, porque vi uma oportunidade de acesso”, disse o treinador. 

A torcida do Ceará dentro do Castelão, é referida por muitos que passaram por lá, como um 12º jogador. Com Marcelo Chamusca não foi diferente e o treinador ressaltou a importância do apoio do torcedor durante a campanha de 2017.

“A torcida joga muito com o time e quando se cria essa sinergia time-torcida com comissão técnica-diretoria, o time fica praticamente imbatível. É muito difícil jogar no Castelão. Foi isso que acabou acontecendo. O time encaixou, pegamos uma sequência boa de resultados, entramos no G4. Era um grupo muito unido, era um time que competia muito, a gente tinha um elenco com jogadores de qualidade, então tinha sempre boas peças de reposição. O trabalho foi se desenvolvendo até que nós conseguimos o objetivo principal que era o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro”, contou Marcelo Chamusca.

Perto de retornar para a Série A do Campeonato Brasileiro, com uma vitória de distância da elite do Brasileirão, o treinador Marcelo Chamusca falou do seu sentimento em relação ao momento que o time cearense vive na Série B e sobre o companheiro de profissão, Léo Condé, que comanda a equipe.

“Eu fico muito feliz. É um sentimento de alegria ver o Ceará se aproximando desse objetivo que é muito importante para o torcedor e para o clube, voltar para a Série A. Torço muito também porque no comando está Léo Condé, que é um amigo que eu fiz no futebol, um profissional que merece muito. O Ceará, pela torcida, pela grandeza, pela camisa, tem que estar disputando a Série A. É o local que o Ceará merece estar, na Série A. Então eu fico muito feliz em ver o Ceará se aproximando desse objetivo”, falou o treinador.

Responsável pelo segundo acesso da história do Ceará, Marcelo Chamusca falou sobre a importância de ter esse feito em seu currículo e como a conquista do acesso foi um divisor de água na sua carreira de treinador de futebol. 

“O acesso em 2017 foi um divisor de águas da minha carreira no futebol. A Série B é uma competição muito difícil, o Ceará vinha há alguns anos tentando, então foi um feito muito importante na minha carreira, que de fato fez com que a gente, naquele momento, mudasse o nosso status de carreira. Me deu a oportunidade também, em 2018, de conquistar um título estadual com o alvinegro. Pela primeira vez, trabalhei na Série A como treinador, já que eu já tinha trabalhado como auxiliar. O acesso me proporcionou todas essas oportunidades e o meu sentimento é de muito orgulho por ter conquistado. E para mim é sempre um prazer relembrar tudo que a gente passou em 2017 com o Ceará”, contou o treinador.

O treinador Marcelo Chamusca aproveitou a oportunidade para recordar jogos marcantes vividos quando estava no clube, naquele ano de 2017. O técnico relembrou o jogo diante do Internacional, Criciúma e a inesquecível recepção da torcida alvinegra após o retorno de Criciúma.

“Tiveram alguns jogos que foram emblemáticos nessa campanha. Um deles foi contra o Internacional, no Beira Rio. Era o jogo do acesso do Inter para a Série A e nós conseguimos vencer por 1 a 0, um gol de Elton, um jogo bem estratégico, um jogo muito tático, um time muito consistente. E esse resultado foi muito importante, não só pela questão da nossa pontuação naquele momento, mas como a forma como o resultado foi construído e as dificuldades também”, disse.

“Um outro jogo que me marcou muito também foi o jogo contra o Paysandu, onde a gente conseguiu vencer por 2 a 0. Neste jogo o Pio fez um gol de falta logo no início do jogo, o Castelão lotado, e o Elton fez o segundo gol no segundo tempo. A partir daí nós chegamos a 63 pontos e ficamos muito próximos do objetivo, que era alcançar os 65. Mas com 63, a gente, antes de jogar a 37ª rodada contra o Criciúma, a gente já obteve o acesso”, contou.

“E o momento que me marcou mais foi o nosso retorno de Criciúma. A cidade praticamente parou, milhares de pessoas na rua, a gente desfilou no carro de corpo de bombeiro, com muitas pessoas, milhares de pessoas, e isso foi um momento que ficou marcado na minha carreira futebolística. Um momento de muita emoção, de estar podendo proporcionar ao torcedor essa alegria depois de muitos anos com o Ceará na Série B”, finalizou o treinador. 

Marcelo Chamusca com o Ceará na Série B, estreou na 10ª rodada com vitória por 3 a 0 contra o Oeste, no Estádio Presidente Vargas. Naquele ano, o treinador havia iniciado a sua temporada no Paysandu, conquistando vitórias e títulos.

Willian Oliveira reencontra Fluminense, projeta confronto e relembra início de carreira no tricolor: “Foi onde tudo começou de verdade”

O jogador fez a sua base no tricolor carioca e chegou a atuar profissionalmente no clube

Willian Oliveira, volante do Vitória, vai reencontrar o Fluminense na Série A do Campeonato Brasileiro na próxima rodada. O jogador, revelado pela equipe carioca, também atuou no profissional do clube nas temporadas de 2013 e 2015 e, segundo ele, foi onde tudo começou.

O volante falou sobre o confronto, projetou o duelo, falou sobre os desafios e ressaltou a importância do Fluminense na ascensão de sua carreira. Willian Oliveira vai, novamente, enfrentar o tricolor nove anos após ter saído do clube.

“Sempre quando eu falo do Fluminense ou sempre quando me perguntam sobre o Fluminense, eu tenho a mesma resposta, no sentido de: o que era sonho se tornou realidade. Eu digo isso porque ali no Fluminense foi onde tudo começou de verdade. O Fluminense foi onde tudo começou de verdade”. 

Revelado pelo Fluminense, Willian Oliveira enxerga no confronto um momento para relembrar a sua trajetória. Em 2012 o jogador integrava a categoria Sub-20 do clube, onde permaneceu até a temporada seguinte, até ser emprestado ao Sport.

“O Fluminense foi o meu primeiro clube, foi o meu primeiro salário, com 18 anos, meu primeiro contrato, por isso que eu digo que foi quando tudo começou de verdade. E para mim, falar do Fluminense sempre será especial, sem sombra de dúvidas. Eu sempre pedirei licença ao torcedor do clube que eu estarei vestindo a camisa, para falar deste clube, porque falar do Fluminense para mim é algo bem particular e esse carinho eu carrego comigo. Sempre quando eu enfrento o Fluminense, vem na memória tudo aquilo que eu vivi até chegar lá”, disse.

Atualmente, Fluminense e Vitória estão separados na classificação por quatro pontos. Os dois clubes disputam o mesmo objetivo, querendo, a cada rodada que passa, garantir a permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Willian Oliveira projetou o confronto entre as equipes. 

“Nenhum jogo é fácil, ainda mais quando se trata do último campeão da Libertadores que é o Fluminense. O elenco praticamente é o mesmo e a qualidade tá ali. Todo mundo sabe que tem muita qualidade e que será um jogo muito difícil. Nós vamos ter que fazer muita força se quisermos pontuar. Sabendo que é um confronto direto e com um time de extrema qualidade, acho que a tensão tem que ser redobrada”, contou.

Com o jogo dentro de casa, no Barradão, o Vitória conta com o apoio da torcida em mais uma partida pelo Campeonato Brasileiro. Willian Oliveira destacou o esforço que deverá ser feito e relembra a partida no primeiro turno contra o tricolor.

“O jogo vai ser dentro de casa, diante do nosso torcedor. Nós sabemos que vamos ter que fazer força, assim como nós tivemos que fazer força no Maracanã para trazer pontos de lá e aqui não vai ser diferente. Como não tem nenhum jogo fácil, esse também não vai ser. A preparação da semana tem que ser muito boa, a concentração, a dedicação, tudo isso para nós fazermos um ótimo jogo”, explicou.

O Vitória, com duas vitórias a mais que o primeiro do Z4, Corinthians, se mantém fora da zona de rebaixamento e vê no jogo contra o Fluminense a oportunidade de se afastar ainda mais dessa posição incômoda. Willian Oliveira comentou sobre a importância de vencer esse jogo.

“A importância de vencer esse jogo é gigantesca. Será um grande jogo, será um grande duelo, de duas equipes competitivas que querem e precisam pontuar. Sem sombra de dúvida será um grande jogo”, finalizou.

Vitória e Fluminense se enfrentam neste sábado (26), às 16h30 (de Brasília), em jogo válido pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A. A partida vai acontecer no Barradão, em Salvador, na Bahia.

Rafael Longuine avalia temporada com o Londrina, fala sobre reta final de ano e comenta próximos passos

O jogador disputou duas competições na temporada, Série C e Campeonato Paranaense

Rafael Longuine encerrou a temporada, juntamente com o Londrina, no jogo contra o Athletic Club no último dia 5. A equipe não conseguiu atingir o objetivo final, subir para a Série B do Campeonato Brasileiro, mas o atacante tem motivos para comemorar. 

Em 36 jogos, distribuídos entre Série C e Campeonato Paranaense, Longuine teve participação direta em 10 gols marcados pelo alviceleste. O jogador avaliou a temporada que fez com o Londrina e o que ficou faltando no ano de 2024 para coroar a fase que viveu na equipe. 

“Temporada muito boa, bem produtiva! Terminei o ano bem, tive uma sequência muito boa. Ficou faltando o acesso para o ano de 2024, infelizmente não conseguimos o objetivo, mas todos estão de parabéns pela entrega durante o campeonato todo”, disse o atacante.

Como de costume no futebol, após a maratona de jogos é natural que o descanso dos atletas aconteça e que decisões sejam tomadas para decidir o futuro. Longuine comentou sobre os próximos passos e afirmou que vai “descansar um pouco agora”.

“Próximo passo é aguardar, descansar um pouco agora nas férias e decidir com calma o próximo passo, o próximo destino. Eu sempre procuro tirar uns dias para descansar e logo após esses dias já procuro fazer todo um planejamento com meu preparador físico para treinar até eu decidir e me apresentar no clube”, contou.

Após a temporada no Londrina, Rafael Longuine comenta sobre o que quer para o ano de 2025 e faz suas projeções. O jogador de 34 anos expôs que espera poder conquistar títulos.

“A gente sempre quer jogar e ter sequência, espero fazer um ano novamente muito bom, e poder conquistar títulos onde eu for”, finalizou.

Nos últimos cinco jogos, Rafael Longuine marcou dois gols e soma números importantes. O atacante soma uma assistência, 350 minutos jogados, 113 ações com a bola e uma precisão de 75% no acerto dos passes durante os jogos.

Moacir Júnior avalia passagem pelo Botafogo-PB e cita falta de tempo para trabalhar com a equipe

O treinador ressaltou os feitos no futebol paraibano de modo geral  falou sobre suas passagens pelo estado

Experiente e já conhecido no cenário nacional do futebol, o técnico Moacir Júnior possui passagens significantes no esporte brasileiro. O treinador já esteve à frente do Tombense, América-MG, Náutico, Criciúma, Botafogo-PB e tantos outros clubes. No Botafogo-PB, mesmo com pouco tempo para trabalhar, Moacir entregou o que tinha de melhor. O treinador recordou momentos vividos no clube paraibano e falou sobre a sua trajetória no time que disputou Copa do Nordeste e Campeonato Paraibano sob seu comando.

“Eu defino como uma passagem positiva, quando você tem a honra de dirigir uma equipe grande, como é o Botafogo, você tem que estar ciente que você tem obrigações, representar bem a equipe na Copa do Nordeste, que é um campeonato dificílimo, a gente chegou nas oitavas de final, enfrentamos naquele momento a melhor equipe que era o CRB, prova é que chegou a final eliminando Bahia, e tivemos jogos memoráveis contra o Fortaleza, o próprio Bahia, e também no campeonato estadual, você tem que cumprir a obrigação, você tem que chegar na final, como clube grande, e você chegando na final, a decisão quando ela vem nos pênaltis, ela se prevalece mais de um fator psicológico de momento de detalhe do que propriamente de estratégia, então eu acredito que a gente cumpriu as missões de fazer bem as duas competições, e ficou pelo detalhe aí o título e a sequência na Copa do Nordeste”, recordou.

Moacir esteve no Botafogo-PB nesta temporada de 2024 e com pouco tempo para trabalhar, disputou o Campeonato Paraibano. Por lá, a equipe disputou oito jogos, somando duas vitórias, quatro empates e duas derrotas, ficando com o vice-campeonato estadual. Moacir comentou sobre os fatores que contribuíram para esse feito.

“Eu tenho de praxe de sair do clube e fazer uma avaliação rigorosa da performance e também dos resultados. Eu acho que o trabalho encaixou, sim. Prova é que a gente naquele momento da saída estávamos já a oito jogos invictos e na verdade o que precisava era de ter mais tempo. Eu dei dois treinos apenas no Botafogo, o resto era jogar, recuperar, preparar. Então, para jogar mesmo um futebol que eu acredito que a gente poderia ter apresentado melhor, eu teria que ter um tempo pra treinar, que era o tempo entre o estadual e o brasileiro, que não foi me dado. Mas como eu falei, o trabalho encaixou da forma que todos esperavam, a nível de vitórias mirabolantes, talvez não, mas no aspecto de você estar oito jogos invicto e está chegando em retas finais de campeonatos importantes como a gente chegou, eu acho que isso significa cumprir uma sua obrigação quando você dirige um grande clube como é o Botafogo”, explicou.

O treinador aproveitou a ocasião para avaliar o momento de baixa que viveu o Botafogo-PB na Série C do Campeonato Brasileiro. Depois de ter sido a melhor equipe da primeira fase da competição, o Botafogo não conseguiu o acesso, após finalizar a segunda fase em 3º lugar do Grupo B, atrás de Volta Redonda e Remo.

“O Botafogo nos últimos anos tem sofrido com essa fase final, a fase aguda da competição. Eu estava na Aparecidense e enfrentei. A gente teve um bom resultado diante do Botafogo naquela ocasião e praticamente tiramos as chances do clube na Série C. No ano seguinte teve o mesmo problema. A chegada de muitos jogadores sem um consenso entre a comissão técnica, a parte executiva, direção executiva e técnica e a parte da direção principal do clube. Eu acredito que isso tem sido o principal fator. Você tem a carência dos jogadores, você tem que ouvir primeiro a parte técnica, porque é a parte técnica que sabe direcionar as carências. É óbvio que tem um colegiado ali, toda uma comissão técnica, têm analista de desempenho… Depois você discute isso com a parte da direção do clube. Eu acredito que nos últimos anos os modos operantes são diferentes. Até a precisa, aí vem a direção e determina aquele atleta que vai vir para o clube. Então isso aí não é salutar, isso aí não é muito produtivo, prova é que os últimos resultados vem dizendo isso”, comentou o treinador.

Questionado sobre o retorno ao futebol paraibano, o treinador Moacir Júnior recordou conquistas no cenário e não dispensou a possibilidade de voltar a fazer parte do futebol dessa região. 

“Eu tenho uma média muito boa no futebol paraibano. Eu tenho dois campeonatos estaduais disputados e eu fui campeão em um e fui vice-campeão no outro. Então, essa é uma média dos sonhos para qualquer time que queira ter um calendário, como nós deixamos, através do estadual, a Copa do Brasil, que o Botafogo esse ano não teve. Eu acho que, com certeza, eu tenho essa média boa dentro do estado e pelos serviços prestados também na região, no estado do Rio Grande do Norte, outros com títulos, e sempre chegando. O importante para mim é isso, é sempre chegar. Eu tenho um respeito enorme porque faz parte da minha carreira, faz parte do meu currículo de títulos e finais, o estado da Paraíba. Então, eu desejo sucesso. Estamos engajados em um projeto muito sério no estado de São Paulo, muito promissor, muito ambicioso, mas, obviamente, se um dia for convidado, com certeza vamos estudar com muito carinho a possibilidade”, finalizou.

O treinador Moacir Júnior, na temporada de 2024, soma 14 jogos disputados, distribuídos em Campeonato Mineiro, Copa do Nordeste e Campeonato Paraibano, sendo quatro vitórias, sete empates e três derrotas.

Cícero Júnior comemora acesso do Athletic para a Série B e recorda acesso em 2023: “Muito feliz com o sucesso do Athletic”

O treinador esteve à frente da equipe em quatro temporadas, 2018, 2019, 2020 e 2023

O Athletic Club garantiu a sua vaga na Série B do Campeonato Brasileiro de 2025 e vai disputar o título da Série C. Os feitos recentes deixaram o treinador Cícero Júnior, ex-técnico do clube mineiro, muito feliz. Cícero, que comandou a equipe entre 2018 e 2020 e em 2023, e levou a equipe para a Série C, comentou sobre a conquista da equipe e falou sobre sua trajetória no clube, que abriu as portas para ele atuar primeiramente como atleta de futsal. 

“Me sinto muito feliz com o sucesso do Athletic. Eu que comecei no Athletic em 1991 como atleta do sub-11. E depois de todo esse período de atleta, em 2002, comecei a trabalhar com o futsal do Athletic, como treinador, depois de me formar na faculdade de educação física. Estou muito feliz, tenho comentado com amigos que melhor que ter acesso como treinador, é ter como torcedor”, disse Cícero.

No Campeonato Brasileiro Série C, o Athletic fez uma campanha que atraiu muitos holofotes. Ainda na primeira fase da competição o clube terminou como vice-líder com 40 pontos, na segunda assumiu a liderança do Grupo C e se classificou para a final da competição. Cícero Júnior comentou sobre a temporada da equipe.

“Foi um acesso que veio com autoridade, com muita superioridade. O Atlhetic fez a segunda melhor campanha da primeira fase, muito igual com o Botafogo, que foi o primeiro. Campanha muito próxima. E depois no quadrangular todo mundo sabia que não ia ser fácil. O Atlhetic conseguiu, se fez forte, decidiu em casa. Um trabalho excelente do Roger que vem nesse tempo aí, sempre com os títulos do Athletic. Uma pessoa fantástica, que eu tenho uma relação muito boa e muito feliz por ele, por ter conseguido levar meu time aí de coração para a Série B do Brasileiro”, contou.

Cícero Júnior, que iniciou no clube como jogador de futsal em 1991, fez parte do crescimento da equipe mineira. O treinador relembra os momentos que viveu ao lado do clube e comemora a chegada de seu time do coração na Série B do Brasileirão.

“Em 2018, voltei com o Athletic para o futebol profissional, em um projeto arrojado e a gente acaba no primeiro ano já conseguindo o acesso. Em 2019 a gente fica no módulo 2, eu como treinador, fizemos uma campanha razoável que nos mantivemos no módulo 2. Em 2020 veio o acesso para a primeira divisão do Mineiro, fiz um ano de preparação e depois saí, voltando em 2023 na Série D e, graças a Deus, conquistando mais um acesso, então foram três acessos com a camisa do Athletic nesse período curto. Saí agora no alterno da Série D e, graças a Deus, deu tudo certo e agora o Athletic está na Série B”, finalizou.

O Athletic enfrenta o Volta Redonda em partida válida pelo primeiro jogo da final neste sábado (12), às 17h30. O duelo vai acontecer no estádio Raolino de Oliveira, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

 

Diego Fumaça comemora momento que vive no Athletic Club: “Um ano maravilhoso com essa camisa”

O jogador tem integrado as seleções das rodadas frequentemente em decorrência das boas atuações pelo clube mineiro 

Diego Fumaça, meia do Athletic Club, vive um bom momento na equipe e enxerga uma oportunidade para comemoração. Em decorrência de suas boas atuações vestindo a camisa do clube mineiro, Fumaça tem estado presente nas seleções das rodadas frequentemente.

“Vivo um momento muito bom com a camisa do Athletic. Está sendo um ano maravilhoso com esse clube. Apesar de não termos chegado na semi do mineiro, conseguimos montar um time forte e sólido para o Campeonato Brasileiro Série C. Sempre bom meu nome está na seleção da rodada do campeonato, mostra que estou fazendo um trabalho muito bom na minha equipe, junto com meus companheiros, fico muito feliz e vou trabalhar muito para meu nome sempre está lá”, contou.

Na temporada, Diego Fumaça atuou em três competições, sendo elas Série C, Copa do Brasil e Campeonato Mineira, somando 32 jogos e quatro participações diretas em gols.

“Minha temporada está sendo muito boa, graças a Deus. Começamos o ano sendo Campeão da Inconfidência, que é sempre importante, deu uma confiança maior para chegar bem na Série C e eu fiz gol, pude contribuir com assistência e espero ser coroado campeão da Série C, esse é meu desejo e vamos trabalhar muito para esse objetivo”, contou.

Na Série C, o Athletic vai enfrentar o Ypiranga-RS fora de casa na segunda fase da competição. A equipe, na última rodada, foi derrotada pelo Londrina. Fumaça projetou o confronto.

“Vai ser um confronto muito difícil. Eles estão jogando no domínio deles então eles são favoritos, vai ser o terceiro jogo contra eles e nós vamos trabalhar muito para surpreender na casa deles e sair com a vitória e o acesso”, finalizou.

Ypiranga e Athletic Club se enfrentam no sábado (28), às 20h (de Brasília), em jogo válido pela 5ª rodada da segunda fase do Campeonato Brasileiro Série C. A partida vai acontecer  no estádio Colosso da Lagoa, em Erechim, no Rio Grande do Sul. 

 

Marcelo Cabo retorna à Fortaleza no comando do Brusque para jogo contra o Ceará e comenta desafio

O treinador, já conhecido do futebol cearense, possui passagens pelo Alvinegro e pelo Floresta

Marcelo Cabo, atual treinador do Brusque, retornou para Fortaleza para jogo contra o Ceará pela Série B do Campeonato Brasileiro. Sua passagem mais recente foi pelo Floresta, onde teve uma campanha positiva e garantiu, junto com o restante do elenco, a permanência da equipe na Série C do Brasileirão.

“Para mim é sempre uma satisfação retornar ao estado para que a gente possa estar preparado para esse embate diante do Ceará. É um sentimento assim muito legal de voltar ao Castelão, de máximo respeito ao enfrentar o Ceará no Castelão, sabemos que a gente entra num momento muito, muito, muito importante da competição”, contou.

No Floresta, o treinador esteve à frente da campanha de recuperação da equipe. Quando Marcelo Cabo assumiu o time, o Verdão da Vila estava no Z4 e foi derrotado nas sete primeiras partidas sob seu comando, mas após esse período a equipe se reergueu e garantiu a vaga na Série C de 2025.

“Todo o trabalho que se tem êxito, a gente tem aprendizado. Eu falei na minha apresentação no Brusque que o Floresta foi uma inspiração para eu aceitar esse convite do Brusque. A gente sabe o caminho que tem que percorrer, como a gente tem que trabalhar para tentar buscar o êxito”, disse. 

Além do Floresta, Marcelo Cabo também já esteve no comando do Ceará, em 2015, e na Série B irá enfrentar seu ex-clube. O treinador ressalta a dificuldade da partida e o apoio da torcida que o Alvinegro terá, que segundo ele é uma “torcida que joga junto com o time”.

“Essa partida diante do Ceará é uma partida muito difícil. O Ceará vem de um grande resultado em casa, uma goleada em cima do Vila Nova-GO. A gente já tem a informação que o Castelão vai ter quase a sua lotação máxima. A gente sabe o quanto a torcida do Ceará é uma torcida que joga junto com o time, que incentiva o time. A gente sabe que a gente vai pegar uma equipe muito bem organizada pelo Léo Condé. A gente já teve a oportunidade de fazer um estudo nos últimos três jogos e a gente sabe que não vai ser um jogo fácil, mas a gente precisa estar preparado para enfrentar o Ceará dentro do Castelão sabendo que vamos ter aí talvez 40 mil pessoas no estádio e a gente tem que estar bastante preparado, principalmente mentalmente, para poder suprir o Ceará e superar o Ceará e buscarmos os nossos objetivos”, explicou o treinador.

No comando do Brusque, Marcelo Cabo já fez três jogos, sendo duas vitórias e uma derrota para o líder da competição, jogando fora de casa, o que caracteriza como um bom início. O treinador caracteriza o momento atual da equipe como um “momento de recuperação”.

“É um início muito bom. A gente tem três jogos, sendo duas vitórias. Eu encontrei um grupo muito comprometido, uma diretoria que dá um total apoio. Eu completo 15 dias de trabalho e são 15 dias de trabalho muito satisfatórios, eu acho que esse sucesso desse início do meu trabalho deve ser muito aos atletas que entenderam. A gente já conseguiu implementar um pouco da nossa filosofia de trabalho, da nossa ideia, dos nossos conceitos e os atletas absorveram bem, compraram essa ideia e estão dispostos a colocar em prática tudo aquilo que a gente vem treinando. A gente inicia esse jogo contra o Ceará a um ponto para sair da zona de rebaixamento, então assim, a gente vive um bom momento e precisamos absorver e colocar em prática e dar continuidade a ele”, finalizou.

Ceará e Brusque se enfrentam nesta sexta-feira (27), às 19h (de Brasília), em jogo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. A partida acontece na Arena Castelão, em Fortaleza, no Ceará. 

Executivo de futebol do Ceará, Lucas Drubscky, fala sobre momento da equipe, torcida alvinegra e acesso para a Série A

O executivo chegou ao clube em novembro de 2023

Na tarde desta terça-feira (17), o executivo de futebol do Ceará, Lucas Drubscky, concedeu entrevista para a Jovem Pan News de Curitiba e comentou sobre o alvinegro. Na ocasião, Lucas comentou sobre o momento que vive o Vovô, falou sobre a torcida e ainda sobre os altos e baixos na Série B do Campeonato Brasileiro. 

“O Ceará é um time muito grande, um time com três milhões de torcedores e que tem uma expectativa gigantesca para essa volta [para a Série A]. Toda estrutura que tem hoje, parte de centro de treinamento, tudo que a gente tem a nossa disposição, é uma estrutura de um clube e equipe de Série A. O Ceará não tem tamanho mais para estar em uma Série B. Óbvio que quando se toma a frente de um clube assim, para disputar uma Série B, o acesso é uma obrigação que te “assombra” 24h. Não tem outro resultado para o Ceará, ao disputar a Série B, que não seja o acesso”, explicou.

Lucas Drubscky foi anunciado como o novo executivo de futebol do Ceará no dia 27 de novembro de 2023 e na entrevista o profissional comentou sobre o momento que vivia o alvinegro quando chegou ao Vovô.

“A gente assume o clube, no final de novembro, com um clima de cobrança e de pressão enorme, porque o Ceará vinha de um rebaixamento em 2022 depois de quase sete, oito anos diretos na Série A e vem de um ano que tinha uma expectativa muito grande de subir, que foi ano passado, em 2023, e não conseguiu o acesso. Então vem essa pressão grande, que a gente precisa administrar e passar”, contou.

Na entrevista para a Jovem Pan News de Curitiba, o executivo ainda comentou sobre os altos e baixos que vive o Alvinegro e ressaltou que após a chegada de Léo Condé a equipe tem tido uma maior regularidade.

“A gente tem conseguido fazer um ano, dentro do possível, bom. A gente foi Campeão Cearense depois de cinco anos que o rival vinha sendo campeão, hoje com uma estrutura, um nível de investimento bem maior que o nosso e ainda assim fomos campeões, com autoridade, sem perder nenhuma partida no ano para o rival. A gente teve um processo de alto e baixo durante a Série B e que agora, desde a chegada do Léo, temos tido uma regularidade maior, mesmo as vezes não ganhando as partidas a gente tem feito jogos em que a gente joga bem, e na maioria das vezes de maneira até superior ao adversário. Estamos firmes na briga, mas vamos ver o que Deus tem reservado para nós até o final da competição” finalizou.

O Ceará enfrenta o Coritiba nesta quarta-feira (18), às 21h30 (de Brasília), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. A partida vai acontecer no estádio Couto Pereira, em Curitiba, no Paraná.

Lucas Cunha visita a Federação Paulista para de troca de experiência, informações e ideias entre atletas e instituição

O jogador foi eleito o melhor zagueiro do Campeonato Paulista Série A2 duas vezes consecutivas

Após ser eleito, pela segunda vez consecutiva, melhor zagueiro da Série A2, pela Portuguesa Santista, e destacar-se pelo Caxias na Série C, o zagueiro Lucas Cunha, foi convidado pela Federação Paulista de Futebol, através de Renato Almeida, diretor de integração e desenvolvimento da FPF, para uma troca de experiências, informações e ideias.

“Nós atletas vemos apenas o resultado final que é o dia do jogo, mas por trás tem toda uma estrutura muito bem organizada para poder proporcionar o “jogo” para nós. Fui ouvido sobre ideias no futebol, sobre a minha carreira, sobre sobre o caso de não poder terminar o ano na Série B por conta da regra da CBF de não permitir jogar mais de duas competições nacionais por equipes diferentes, inclusive com apenas um jogo na Copa do Brasil”, disse.

A temporada de Lucas Cunha foi de muito destaque, fator que atraiu holofotes ao jogador. O zagueiro encerrou o ano com o Caxias com 3.161 minutos jogados e três gols marcados. Na ocasião, Lucas Cunha comenta sobre a importância de estar presente nesses momentos com uma grande instituição esportiva. 

“Esse contato para mim é muito válido, porque eu planejo estar dentro do futebol no futuro e até mesmo dentro da Federação. Acredito que mais atletas profissionais dentro da FPF podem somar muito, em palestras, em ideias, em conteúdos importantes na formação. Fui muito bem recebido, é uma organização espetacular, não é atoa que o futebol paulista é exemplo para os demais estados.Essa aproximação: atleta e federação é essencial, essa inclusão se faz necessária em vários sentidos e todos em prol de um futebol cada vez melhor e mais organizado”, explicou.

No bate-papo com integrantes da Federação Paulista de Futebol, Lucas Cunha ressaltou a seriedade do trabalho da instituição e expôs que lhe foi explicado sobre transição de atletas, arbitragem e tabelas dos campeonatos.

“Na visita, pude entender como são feitas as tabelas dos campeonatos, fui ouvido sobre a arbitragem, sobre a transição de atletas, fui munido de informações para o futuro. Isso é algo importante, saber de tudo isso faz parte dos meus planos para o futuro”, encerrou.

Na temporada de 2024 com o Caxias, Lucas Cunha também esteve presente, em cinco oportunidades, na Seleção da Rodada da Série A2, uma na Seleção da Rodada da Série C e duas na Seleção do Sofascore, feitos esse que reforçam a liderança e o bom desempenho do jogador.