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Marcelo Chamusca recorda acesso conquistado com Ceará em 2017, fala do momento e cita jogos marcantes com o clube

O treinador relembrou a inesquecível carreata realizada após o retorno do jogo contra o Criciúma

Marcelo Chamusca foi o responsável pelo segundo acesso da história do Ceará. Com seu nome marcado no clube, o treinador é recordado com muita simpatia pela torcida alvinegra. No Ceará, Chamusca comandou a equipe em 29 jogos, sendo 16 vitórias, sete empates e apenas seis derrotas. Totalizando um aproveitamento de 66,7%.

O treinador recordou o momento vivido com a equipe em 2017, comentou sobre a temporada que fez em conjunto com o clube e ainda relembrou jogos marcantes feitos naquela temporada.

“Começamos bem a Série B [no Paysandu], mas na décima rodada eu recebi a proposta do Ceará. Analisando o elenco e o investimento, vi que era uma oportunidade de fazer um trabalho em um grande clube. Eu já tinha trabalhado no Fortaleza e teria a oportunidade de trabalhar em outro grande clube do estado, o Ceará. Aceitei, porque vi uma oportunidade de acesso”, disse o treinador. 

A torcida do Ceará dentro do Castelão, é referida por muitos que passaram por lá, como um 12º jogador. Com Marcelo Chamusca não foi diferente e o treinador ressaltou a importância do apoio do torcedor durante a campanha de 2017.

“A torcida joga muito com o time e quando se cria essa sinergia time-torcida com comissão técnica-diretoria, o time fica praticamente imbatível. É muito difícil jogar no Castelão. Foi isso que acabou acontecendo. O time encaixou, pegamos uma sequência boa de resultados, entramos no G4. Era um grupo muito unido, era um time que competia muito, a gente tinha um elenco com jogadores de qualidade, então tinha sempre boas peças de reposição. O trabalho foi se desenvolvendo até que nós conseguimos o objetivo principal que era o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro”, contou Marcelo Chamusca.

Perto de retornar para a Série A do Campeonato Brasileiro, com uma vitória de distância da elite do Brasileirão, o treinador Marcelo Chamusca falou do seu sentimento em relação ao momento que o time cearense vive na Série B e sobre o companheiro de profissão, Léo Condé, que comanda a equipe.

“Eu fico muito feliz. É um sentimento de alegria ver o Ceará se aproximando desse objetivo que é muito importante para o torcedor e para o clube, voltar para a Série A. Torço muito também porque no comando está Léo Condé, que é um amigo que eu fiz no futebol, um profissional que merece muito. O Ceará, pela torcida, pela grandeza, pela camisa, tem que estar disputando a Série A. É o local que o Ceará merece estar, na Série A. Então eu fico muito feliz em ver o Ceará se aproximando desse objetivo”, falou o treinador.

Responsável pelo segundo acesso da história do Ceará, Marcelo Chamusca falou sobre a importância de ter esse feito em seu currículo e como a conquista do acesso foi um divisor de água na sua carreira de treinador de futebol. 

“O acesso em 2017 foi um divisor de águas da minha carreira no futebol. A Série B é uma competição muito difícil, o Ceará vinha há alguns anos tentando, então foi um feito muito importante na minha carreira, que de fato fez com que a gente, naquele momento, mudasse o nosso status de carreira. Me deu a oportunidade também, em 2018, de conquistar um título estadual com o alvinegro. Pela primeira vez, trabalhei na Série A como treinador, já que eu já tinha trabalhado como auxiliar. O acesso me proporcionou todas essas oportunidades e o meu sentimento é de muito orgulho por ter conquistado. E para mim é sempre um prazer relembrar tudo que a gente passou em 2017 com o Ceará”, contou o treinador.

O treinador Marcelo Chamusca aproveitou a oportunidade para recordar jogos marcantes vividos quando estava no clube, naquele ano de 2017. O técnico relembrou o jogo diante do Internacional, Criciúma e a inesquecível recepção da torcida alvinegra após o retorno de Criciúma.

“Tiveram alguns jogos que foram emblemáticos nessa campanha. Um deles foi contra o Internacional, no Beira Rio. Era o jogo do acesso do Inter para a Série A e nós conseguimos vencer por 1 a 0, um gol de Elton, um jogo bem estratégico, um jogo muito tático, um time muito consistente. E esse resultado foi muito importante, não só pela questão da nossa pontuação naquele momento, mas como a forma como o resultado foi construído e as dificuldades também”, disse.

“Um outro jogo que me marcou muito também foi o jogo contra o Paysandu, onde a gente conseguiu vencer por 2 a 0. Neste jogo o Pio fez um gol de falta logo no início do jogo, o Castelão lotado, e o Elton fez o segundo gol no segundo tempo. A partir daí nós chegamos a 63 pontos e ficamos muito próximos do objetivo, que era alcançar os 65. Mas com 63, a gente, antes de jogar a 37ª rodada contra o Criciúma, a gente já obteve o acesso”, contou.

“E o momento que me marcou mais foi o nosso retorno de Criciúma. A cidade praticamente parou, milhares de pessoas na rua, a gente desfilou no carro de corpo de bombeiro, com muitas pessoas, milhares de pessoas, e isso foi um momento que ficou marcado na minha carreira futebolística. Um momento de muita emoção, de estar podendo proporcionar ao torcedor essa alegria depois de muitos anos com o Ceará na Série B”, finalizou o treinador. 

Marcelo Chamusca com o Ceará na Série B, estreou na 10ª rodada com vitória por 3 a 0 contra o Oeste, no Estádio Presidente Vargas. Naquele ano, o treinador havia iniciado a sua temporada no Paysandu, conquistando vitórias e títulos.

Willian Oliveira reencontra Fluminense, projeta confronto e relembra início de carreira no tricolor: “Foi onde tudo começou de verdade”

O jogador fez a sua base no tricolor carioca e chegou a atuar profissionalmente no clube

Willian Oliveira, volante do Vitória, vai reencontrar o Fluminense na Série A do Campeonato Brasileiro na próxima rodada. O jogador, revelado pela equipe carioca, também atuou no profissional do clube nas temporadas de 2013 e 2015 e, segundo ele, foi onde tudo começou.

O volante falou sobre o confronto, projetou o duelo, falou sobre os desafios e ressaltou a importância do Fluminense na ascensão de sua carreira. Willian Oliveira vai, novamente, enfrentar o tricolor nove anos após ter saído do clube.

“Sempre quando eu falo do Fluminense ou sempre quando me perguntam sobre o Fluminense, eu tenho a mesma resposta, no sentido de: o que era sonho se tornou realidade. Eu digo isso porque ali no Fluminense foi onde tudo começou de verdade. O Fluminense foi onde tudo começou de verdade”. 

Revelado pelo Fluminense, Willian Oliveira enxerga no confronto um momento para relembrar a sua trajetória. Em 2012 o jogador integrava a categoria Sub-20 do clube, onde permaneceu até a temporada seguinte, até ser emprestado ao Sport.

“O Fluminense foi o meu primeiro clube, foi o meu primeiro salário, com 18 anos, meu primeiro contrato, por isso que eu digo que foi quando tudo começou de verdade. E para mim, falar do Fluminense sempre será especial, sem sombra de dúvidas. Eu sempre pedirei licença ao torcedor do clube que eu estarei vestindo a camisa, para falar deste clube, porque falar do Fluminense para mim é algo bem particular e esse carinho eu carrego comigo. Sempre quando eu enfrento o Fluminense, vem na memória tudo aquilo que eu vivi até chegar lá”, disse.

Atualmente, Fluminense e Vitória estão separados na classificação por quatro pontos. Os dois clubes disputam o mesmo objetivo, querendo, a cada rodada que passa, garantir a permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Willian Oliveira projetou o confronto entre as equipes. 

“Nenhum jogo é fácil, ainda mais quando se trata do último campeão da Libertadores que é o Fluminense. O elenco praticamente é o mesmo e a qualidade tá ali. Todo mundo sabe que tem muita qualidade e que será um jogo muito difícil. Nós vamos ter que fazer muita força se quisermos pontuar. Sabendo que é um confronto direto e com um time de extrema qualidade, acho que a tensão tem que ser redobrada”, contou.

Com o jogo dentro de casa, no Barradão, o Vitória conta com o apoio da torcida em mais uma partida pelo Campeonato Brasileiro. Willian Oliveira destacou o esforço que deverá ser feito e relembra a partida no primeiro turno contra o tricolor.

“O jogo vai ser dentro de casa, diante do nosso torcedor. Nós sabemos que vamos ter que fazer força, assim como nós tivemos que fazer força no Maracanã para trazer pontos de lá e aqui não vai ser diferente. Como não tem nenhum jogo fácil, esse também não vai ser. A preparação da semana tem que ser muito boa, a concentração, a dedicação, tudo isso para nós fazermos um ótimo jogo”, explicou.

O Vitória, com duas vitórias a mais que o primeiro do Z4, Corinthians, se mantém fora da zona de rebaixamento e vê no jogo contra o Fluminense a oportunidade de se afastar ainda mais dessa posição incômoda. Willian Oliveira comentou sobre a importância de vencer esse jogo.

“A importância de vencer esse jogo é gigantesca. Será um grande jogo, será um grande duelo, de duas equipes competitivas que querem e precisam pontuar. Sem sombra de dúvida será um grande jogo”, finalizou.

Vitória e Fluminense se enfrentam neste sábado (26), às 16h30 (de Brasília), em jogo válido pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A. A partida vai acontecer no Barradão, em Salvador, na Bahia.

Marcinho visita Red Bull, reencontra Pedro Caixinha e aprova novo CT: “Estrutura que potencializa o Red Bull Bragantino mundialmente”

O treinador vestiu a camisa do clube entre os anos de 2020 e 2023

Na sexta-feira (28), Marcinho voltou ao CT do Red Bull Bragantino, dessa vez apenas como visitante. O treinador conheceu as novas dependências do centro de treinamento, reviu amigos e aprovou as mudanças feitas no local. Marcinho esteve no clube paulista entre os anos de 2023 e 2023 como assistente técnico da equipe profissional.

“Rever uma estrutura concretizada agora, onde lá atrás, em alguns momentos, a gente fez parte, realmente é uma estrutura que potencializa o Red Bull Bragantino mundialmente em relação a ter todas as categorias, desde o profissional à base, integrada em um só lugar”, contou.

Marcinho também aproveitou a oportunidade que teve para ressaltar a estrutura ofertada pelo clube para seus atletas e colaboradores. O treinador espera que o investimento do clube tenha retorno dentro de campo.

“O nível também de campo, de toda a estrutura de academia, alojamento, realmente é excepcional. Então acredito eu que tudo isso faça com que cada vez mais o empenho, que é o objetivo de campo melhore”, disse.

Marcinho, que trabalhou com Pedro Caixinha no clube, reviu seus ex-companheiros de time, demonstrou tamanha satisfação em compartilhar desse momento ao lado de cada um deles e expôs o carinho que tem. 

“Feliz em rever os amigos, rever o Caixinha, rever o Anderson Marques, o Malta, o Belmond, todos os outros staffs também em relação à parte física, à parte nutricional, fisiológica. Tenho um carinho muito grande por eles, onde me proporcionou me desenvolver, crescer como treinador e um dia dar a oportunidade de estar indo para outro lugar”, finalizou.