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Marcelo Chamusca recorda acesso conquistado com Ceará em 2017, fala do momento e cita jogos marcantes com o clube

O treinador relembrou a inesquecível carreata realizada após o retorno do jogo contra o Criciúma

Marcelo Chamusca foi o responsável pelo segundo acesso da história do Ceará. Com seu nome marcado no clube, o treinador é recordado com muita simpatia pela torcida alvinegra. No Ceará, Chamusca comandou a equipe em 29 jogos, sendo 16 vitórias, sete empates e apenas seis derrotas. Totalizando um aproveitamento de 66,7%.

O treinador recordou o momento vivido com a equipe em 2017, comentou sobre a temporada que fez em conjunto com o clube e ainda relembrou jogos marcantes feitos naquela temporada.

“Começamos bem a Série B [no Paysandu], mas na décima rodada eu recebi a proposta do Ceará. Analisando o elenco e o investimento, vi que era uma oportunidade de fazer um trabalho em um grande clube. Eu já tinha trabalhado no Fortaleza e teria a oportunidade de trabalhar em outro grande clube do estado, o Ceará. Aceitei, porque vi uma oportunidade de acesso”, disse o treinador. 

A torcida do Ceará dentro do Castelão, é referida por muitos que passaram por lá, como um 12º jogador. Com Marcelo Chamusca não foi diferente e o treinador ressaltou a importância do apoio do torcedor durante a campanha de 2017.

“A torcida joga muito com o time e quando se cria essa sinergia time-torcida com comissão técnica-diretoria, o time fica praticamente imbatível. É muito difícil jogar no Castelão. Foi isso que acabou acontecendo. O time encaixou, pegamos uma sequência boa de resultados, entramos no G4. Era um grupo muito unido, era um time que competia muito, a gente tinha um elenco com jogadores de qualidade, então tinha sempre boas peças de reposição. O trabalho foi se desenvolvendo até que nós conseguimos o objetivo principal que era o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro”, contou Marcelo Chamusca.

Perto de retornar para a Série A do Campeonato Brasileiro, com uma vitória de distância da elite do Brasileirão, o treinador Marcelo Chamusca falou do seu sentimento em relação ao momento que o time cearense vive na Série B e sobre o companheiro de profissão, Léo Condé, que comanda a equipe.

“Eu fico muito feliz. É um sentimento de alegria ver o Ceará se aproximando desse objetivo que é muito importante para o torcedor e para o clube, voltar para a Série A. Torço muito também porque no comando está Léo Condé, que é um amigo que eu fiz no futebol, um profissional que merece muito. O Ceará, pela torcida, pela grandeza, pela camisa, tem que estar disputando a Série A. É o local que o Ceará merece estar, na Série A. Então eu fico muito feliz em ver o Ceará se aproximando desse objetivo”, falou o treinador.

Responsável pelo segundo acesso da história do Ceará, Marcelo Chamusca falou sobre a importância de ter esse feito em seu currículo e como a conquista do acesso foi um divisor de água na sua carreira de treinador de futebol. 

“O acesso em 2017 foi um divisor de águas da minha carreira no futebol. A Série B é uma competição muito difícil, o Ceará vinha há alguns anos tentando, então foi um feito muito importante na minha carreira, que de fato fez com que a gente, naquele momento, mudasse o nosso status de carreira. Me deu a oportunidade também, em 2018, de conquistar um título estadual com o alvinegro. Pela primeira vez, trabalhei na Série A como treinador, já que eu já tinha trabalhado como auxiliar. O acesso me proporcionou todas essas oportunidades e o meu sentimento é de muito orgulho por ter conquistado. E para mim é sempre um prazer relembrar tudo que a gente passou em 2017 com o Ceará”, contou o treinador.

O treinador Marcelo Chamusca aproveitou a oportunidade para recordar jogos marcantes vividos quando estava no clube, naquele ano de 2017. O técnico relembrou o jogo diante do Internacional, Criciúma e a inesquecível recepção da torcida alvinegra após o retorno de Criciúma.

“Tiveram alguns jogos que foram emblemáticos nessa campanha. Um deles foi contra o Internacional, no Beira Rio. Era o jogo do acesso do Inter para a Série A e nós conseguimos vencer por 1 a 0, um gol de Elton, um jogo bem estratégico, um jogo muito tático, um time muito consistente. E esse resultado foi muito importante, não só pela questão da nossa pontuação naquele momento, mas como a forma como o resultado foi construído e as dificuldades também”, disse.

“Um outro jogo que me marcou muito também foi o jogo contra o Paysandu, onde a gente conseguiu vencer por 2 a 0. Neste jogo o Pio fez um gol de falta logo no início do jogo, o Castelão lotado, e o Elton fez o segundo gol no segundo tempo. A partir daí nós chegamos a 63 pontos e ficamos muito próximos do objetivo, que era alcançar os 65. Mas com 63, a gente, antes de jogar a 37ª rodada contra o Criciúma, a gente já obteve o acesso”, contou.

“E o momento que me marcou mais foi o nosso retorno de Criciúma. A cidade praticamente parou, milhares de pessoas na rua, a gente desfilou no carro de corpo de bombeiro, com muitas pessoas, milhares de pessoas, e isso foi um momento que ficou marcado na minha carreira futebolística. Um momento de muita emoção, de estar podendo proporcionar ao torcedor essa alegria depois de muitos anos com o Ceará na Série B”, finalizou o treinador. 

Marcelo Chamusca com o Ceará na Série B, estreou na 10ª rodada com vitória por 3 a 0 contra o Oeste, no Estádio Presidente Vargas. Naquele ano, o treinador havia iniciado a sua temporada no Paysandu, conquistando vitórias e títulos.

Rafael Longuine avalia temporada com o Londrina, fala sobre reta final de ano e comenta próximos passos

O jogador disputou duas competições na temporada, Série C e Campeonato Paranaense

Rafael Longuine encerrou a temporada, juntamente com o Londrina, no jogo contra o Athletic Club no último dia 5. A equipe não conseguiu atingir o objetivo final, subir para a Série B do Campeonato Brasileiro, mas o atacante tem motivos para comemorar. 

Em 36 jogos, distribuídos entre Série C e Campeonato Paranaense, Longuine teve participação direta em 10 gols marcados pelo alviceleste. O jogador avaliou a temporada que fez com o Londrina e o que ficou faltando no ano de 2024 para coroar a fase que viveu na equipe. 

“Temporada muito boa, bem produtiva! Terminei o ano bem, tive uma sequência muito boa. Ficou faltando o acesso para o ano de 2024, infelizmente não conseguimos o objetivo, mas todos estão de parabéns pela entrega durante o campeonato todo”, disse o atacante.

Como de costume no futebol, após a maratona de jogos é natural que o descanso dos atletas aconteça e que decisões sejam tomadas para decidir o futuro. Longuine comentou sobre os próximos passos e afirmou que vai “descansar um pouco agora”.

“Próximo passo é aguardar, descansar um pouco agora nas férias e decidir com calma o próximo passo, o próximo destino. Eu sempre procuro tirar uns dias para descansar e logo após esses dias já procuro fazer todo um planejamento com meu preparador físico para treinar até eu decidir e me apresentar no clube”, contou.

Após a temporada no Londrina, Rafael Longuine comenta sobre o que quer para o ano de 2025 e faz suas projeções. O jogador de 34 anos expôs que espera poder conquistar títulos.

“A gente sempre quer jogar e ter sequência, espero fazer um ano novamente muito bom, e poder conquistar títulos onde eu for”, finalizou.

Nos últimos cinco jogos, Rafael Longuine marcou dois gols e soma números importantes. O atacante soma uma assistência, 350 minutos jogados, 113 ações com a bola e uma precisão de 75% no acerto dos passes durante os jogos.

Dupla do Athletic Club comemora mais um acesso na carreira

Esse é o terceiro acesso da carreira do zagueiro Sallinas e o segundo do volante Diego Fumaça

No último sábado (5), o Athletic Club conquistou o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro, feito esse que já não é mais inédito na carreira do zagueiro Victor Sallinas e do volante Diego Fumaça, que voltaram a conquistar o acesso, dessa vez vestindo a camisa do clube mineiro. 

Victor Sallinas recorda que este é o segundo acesso seguido na sua carreira, sendo o primeiro com o Amazonas, e o terceiro conquistado da Série C para a Série B, já que em 2019 subiu também com o Juventude. Diego Fumaça, por sua vez, comemora o segundo acesso, sendo o primeiro ao lado de Sallinas, também no Amazonas. 

“Hoje qualquer ambiente competitivo busca pessoas com mentalidade e ações vencedoras, mas um acesso coroa o trabalho. O primeiro acesso foi em um clube de tradição que é o Juventude, em 2019. Assim como foi para o clube, foi para mim também uma virada de chave na carreira, após isso, rodei alguns clubes de Série B e C e fui para fora do país, depois em 2023 participei de um clube em ascensão que foi o Amazonas, conquistamos o estadual e novamente o acesso e título da Série C, já vivia uma época mais sólida e com mais experiência, e agora mais um acesso aqui pelo Athletic novamente em um clube em ascensão, isso vai solidificando ainda mais a carreira”, disse Sallinas.

“Esse acesso é importante na minha carreira para me deixar marcado na história do clube, é um sonho realizado conquistar esse feito. Fico feliz por te passado em clubes que teve o acesso, no Amazonas participei pouco, mas estava no processo com o grupo, então fiz parte, agora com a camisa do Athletic eu posso dizer que participei 100% desse acesso e fico feliz por ter acontecido com essa camisa, onde tenho muito respeito e carinho”, contou Fumaça. 

Com uma temporada impecável, o Athletic Club chega para a final da competição com motivos para comemorar. Para Fumaça e Sallinas, o momento vivido é semelhante. Os atletas, que fizeram parte de toda a campanha do clube, comemoram o que vivem no clube mineiro.

“Creio que minha temporada foi muito boa, consegui ajudar com assistência e fiz gol, além disso joguei bastantes jogos, principalmente jogos importantes na campanha que fizemos”, disse Fumaça.

“Conquistamos os objetivos do clube, classificação inédita para segunda fase da Copa do Brasil e o acesso, agora o título será a cereja do bolo e eu pude estar em todas as conquistas do clube até aqui”, contou Sallinas.

Na final do Campeonato Brasileiro Série C, o Athletic Club vai enfrentar o Volta Redonda, outro forte candidato ao título, mas Fumaça e Sallinas seguem confiantes e projetam o duelo contra a equipe carioca. 

“Sabemos que são as duas melhores equipes da competição, eliminamos eles na Copa do Brasil, vencemos eles na primeira fase, porém todos os jogos em nossos domínios, acredito que um resultado positivo lá sendo vitória ou empate, coloca a gente muito próximo do nosso objetivo que é o título. Entraremos em campo sempre com humildade e respeitando nosso adversário”, explicou Sallinas.

“Tenho certeza que serão dois jogos de muita pegada e muita qualidade técnica. O time deles joga e deixa jogar, estamos trabalhando forte pra essa final”, finalizou Fumaça. 

Athletic e Volta Redonda se enfrentam neste sábado (12), às 17h30 (de Brasília), em jogo válido pelo primeiro duelo da final. A partida vai acontecer no estádio Raolino de Oliveira, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

Cícero Júnior comemora acesso do Athletic para a Série B e recorda acesso em 2023: “Muito feliz com o sucesso do Athletic”

O treinador esteve à frente da equipe em quatro temporadas, 2018, 2019, 2020 e 2023

O Athletic Club garantiu a sua vaga na Série B do Campeonato Brasileiro de 2025 e vai disputar o título da Série C. Os feitos recentes deixaram o treinador Cícero Júnior, ex-técnico do clube mineiro, muito feliz. Cícero, que comandou a equipe entre 2018 e 2020 e em 2023, e levou a equipe para a Série C, comentou sobre a conquista da equipe e falou sobre sua trajetória no clube, que abriu as portas para ele atuar primeiramente como atleta de futsal. 

“Me sinto muito feliz com o sucesso do Athletic. Eu que comecei no Athletic em 1991 como atleta do sub-11. E depois de todo esse período de atleta, em 2002, comecei a trabalhar com o futsal do Athletic, como treinador, depois de me formar na faculdade de educação física. Estou muito feliz, tenho comentado com amigos que melhor que ter acesso como treinador, é ter como torcedor”, disse Cícero.

No Campeonato Brasileiro Série C, o Athletic fez uma campanha que atraiu muitos holofotes. Ainda na primeira fase da competição o clube terminou como vice-líder com 40 pontos, na segunda assumiu a liderança do Grupo C e se classificou para a final da competição. Cícero Júnior comentou sobre a temporada da equipe.

“Foi um acesso que veio com autoridade, com muita superioridade. O Atlhetic fez a segunda melhor campanha da primeira fase, muito igual com o Botafogo, que foi o primeiro. Campanha muito próxima. E depois no quadrangular todo mundo sabia que não ia ser fácil. O Atlhetic conseguiu, se fez forte, decidiu em casa. Um trabalho excelente do Roger que vem nesse tempo aí, sempre com os títulos do Athletic. Uma pessoa fantástica, que eu tenho uma relação muito boa e muito feliz por ele, por ter conseguido levar meu time aí de coração para a Série B do Brasileiro”, contou.

Cícero Júnior, que iniciou no clube como jogador de futsal em 1991, fez parte do crescimento da equipe mineira. O treinador relembra os momentos que viveu ao lado do clube e comemora a chegada de seu time do coração na Série B do Brasileirão.

“Em 2018, voltei com o Athletic para o futebol profissional, em um projeto arrojado e a gente acaba no primeiro ano já conseguindo o acesso. Em 2019 a gente fica no módulo 2, eu como treinador, fizemos uma campanha razoável que nos mantivemos no módulo 2. Em 2020 veio o acesso para a primeira divisão do Mineiro, fiz um ano de preparação e depois saí, voltando em 2023 na Série D e, graças a Deus, conquistando mais um acesso, então foram três acessos com a camisa do Athletic nesse período curto. Saí agora no alterno da Série D e, graças a Deus, deu tudo certo e agora o Athletic está na Série B”, finalizou.

O Athletic enfrenta o Volta Redonda em partida válida pelo primeiro jogo da final neste sábado (12), às 17h30. O duelo vai acontecer no estádio Raolino de Oliveira, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

 

FEZ DE NOVO: Pimentel relembra arrancada em 2021 e elogia retomada do Ituano

Pimentel esteve à frente da equipe como treinador em 2022

O Ituano fez de novo. Após campanha ruim no primeiro turno da Série B desta temporada, o Galo de Itu segue lutando e tem tudo para sair da zona de rebaixamento e se salvar do descenso. Mas essa boa recuperação não é novidade. Em 2021, sob o comando de Carlos Pimentel, a equipe teve a melhor campanha do segundo turno e quase conquistou o acesso. 

Carlos Pimentel comentou sobre a fase atual que vive a equipe paulista e ainda comparou com o período em que esteve à frente do clube. Segundo ele, a equipe já esteve em um momento pior e conseguiu contornar a situação.

“Eu vejo como uma situação delicada mas que já esteve em momentos muito piores e encontrou o caminho para sair dessa zona incômoda do rebaixamento. Se mantiver a média de pontos deste returno vai conseguir a permanência na divisão. Além do fato que, a própria instituição já passou por momentos semelhantes nos últimos anos e conseguiu a resiliência necessária para a superação”, comentou. 

Na Série B do Campeonato Brasileiro, o Ituano atualmente ocupa a 18ª posição com 31 pontos, apenas dois a menos do primeiro fora da zona, Paysandu. A situação atual que vive a equipe paulista é semelhante às temporadas passadas, quando Carlos Pimentel integrava a comissão técnica e comandava a equipe.

“As temporadas possuem muita semelhança, o primeiro turno com um percentual de aproveitamento abaixo dos 30% e um segundo turno com índices muito superiores. Hoje a equipe possui 50% de aproveitamento e em 2022 chegamos a marca de 67% com o melhor aproveitamento entre todas equipes, que nos credenciou ao título do returno e a chegarmos tão perto do acesso à série A do Brasileirão no histórico jogo contra o Vasco da Gama”, contou.

Carlos Pimentel falou ainda sobre os feitos nos anos seguintes com o Ituano e não descarta a possibilidade de recuperação do Ituano para se manter na segunda divisão do Campeonato Brasileiro.

“Eu vejo campanhas de recuperação bastante positivas. Naquela ocasião nós conseguimos uma regularidade impressionante com 11 vitórias e apenas três derrotas até a última rodada. Para este ano, faltando oito rodadas para o término da competição, eu acredito que se a equipe conquistar mais quatro vitórias e dois empates conseguirá os 45 pontos necessários de permanência na Série B. Se isso realmente acontecer, e torcemos para que aconteça, chegará a 10 vitórias no segundo turno”, finalizou.

Carlos Pimentel nos últimos três anos no Ituano, como auxiliar técnico e como treinador, somou 164 jogos, sendo 65 vitórias e 47 empates. O treinador tem realizado palestras e tem recebido sondagens de clubes de futebol brasileiro e tem as avaliado e conversado com executivos de futebol do cenário nacional.

 

Marcelo Cabo retorna à Fortaleza no comando do Brusque para jogo contra o Ceará e comenta desafio

O treinador, já conhecido do futebol cearense, possui passagens pelo Alvinegro e pelo Floresta

Marcelo Cabo, atual treinador do Brusque, retornou para Fortaleza para jogo contra o Ceará pela Série B do Campeonato Brasileiro. Sua passagem mais recente foi pelo Floresta, onde teve uma campanha positiva e garantiu, junto com o restante do elenco, a permanência da equipe na Série C do Brasileirão.

“Para mim é sempre uma satisfação retornar ao estado para que a gente possa estar preparado para esse embate diante do Ceará. É um sentimento assim muito legal de voltar ao Castelão, de máximo respeito ao enfrentar o Ceará no Castelão, sabemos que a gente entra num momento muito, muito, muito importante da competição”, contou.

No Floresta, o treinador esteve à frente da campanha de recuperação da equipe. Quando Marcelo Cabo assumiu o time, o Verdão da Vila estava no Z4 e foi derrotado nas sete primeiras partidas sob seu comando, mas após esse período a equipe se reergueu e garantiu a vaga na Série C de 2025.

“Todo o trabalho que se tem êxito, a gente tem aprendizado. Eu falei na minha apresentação no Brusque que o Floresta foi uma inspiração para eu aceitar esse convite do Brusque. A gente sabe o caminho que tem que percorrer, como a gente tem que trabalhar para tentar buscar o êxito”, disse. 

Além do Floresta, Marcelo Cabo também já esteve no comando do Ceará, em 2015, e na Série B irá enfrentar seu ex-clube. O treinador ressalta a dificuldade da partida e o apoio da torcida que o Alvinegro terá, que segundo ele é uma “torcida que joga junto com o time”.

“Essa partida diante do Ceará é uma partida muito difícil. O Ceará vem de um grande resultado em casa, uma goleada em cima do Vila Nova-GO. A gente já tem a informação que o Castelão vai ter quase a sua lotação máxima. A gente sabe o quanto a torcida do Ceará é uma torcida que joga junto com o time, que incentiva o time. A gente sabe que a gente vai pegar uma equipe muito bem organizada pelo Léo Condé. A gente já teve a oportunidade de fazer um estudo nos últimos três jogos e a gente sabe que não vai ser um jogo fácil, mas a gente precisa estar preparado para enfrentar o Ceará dentro do Castelão sabendo que vamos ter aí talvez 40 mil pessoas no estádio e a gente tem que estar bastante preparado, principalmente mentalmente, para poder suprir o Ceará e superar o Ceará e buscarmos os nossos objetivos”, explicou o treinador.

No comando do Brusque, Marcelo Cabo já fez três jogos, sendo duas vitórias e uma derrota para o líder da competição, jogando fora de casa, o que caracteriza como um bom início. O treinador caracteriza o momento atual da equipe como um “momento de recuperação”.

“É um início muito bom. A gente tem três jogos, sendo duas vitórias. Eu encontrei um grupo muito comprometido, uma diretoria que dá um total apoio. Eu completo 15 dias de trabalho e são 15 dias de trabalho muito satisfatórios, eu acho que esse sucesso desse início do meu trabalho deve ser muito aos atletas que entenderam. A gente já conseguiu implementar um pouco da nossa filosofia de trabalho, da nossa ideia, dos nossos conceitos e os atletas absorveram bem, compraram essa ideia e estão dispostos a colocar em prática tudo aquilo que a gente vem treinando. A gente inicia esse jogo contra o Ceará a um ponto para sair da zona de rebaixamento, então assim, a gente vive um bom momento e precisamos absorver e colocar em prática e dar continuidade a ele”, finalizou.

Ceará e Brusque se enfrentam nesta sexta-feira (27), às 19h (de Brasília), em jogo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. A partida acontece na Arena Castelão, em Fortaleza, no Ceará. 

Executivo de futebol do Ceará, Lucas Drubscky, fala sobre momento da equipe, torcida alvinegra e acesso para a Série A

O executivo chegou ao clube em novembro de 2023

Na tarde desta terça-feira (17), o executivo de futebol do Ceará, Lucas Drubscky, concedeu entrevista para a Jovem Pan News de Curitiba e comentou sobre o alvinegro. Na ocasião, Lucas comentou sobre o momento que vive o Vovô, falou sobre a torcida e ainda sobre os altos e baixos na Série B do Campeonato Brasileiro. 

“O Ceará é um time muito grande, um time com três milhões de torcedores e que tem uma expectativa gigantesca para essa volta [para a Série A]. Toda estrutura que tem hoje, parte de centro de treinamento, tudo que a gente tem a nossa disposição, é uma estrutura de um clube e equipe de Série A. O Ceará não tem tamanho mais para estar em uma Série B. Óbvio que quando se toma a frente de um clube assim, para disputar uma Série B, o acesso é uma obrigação que te “assombra” 24h. Não tem outro resultado para o Ceará, ao disputar a Série B, que não seja o acesso”, explicou.

Lucas Drubscky foi anunciado como o novo executivo de futebol do Ceará no dia 27 de novembro de 2023 e na entrevista o profissional comentou sobre o momento que vivia o alvinegro quando chegou ao Vovô.

“A gente assume o clube, no final de novembro, com um clima de cobrança e de pressão enorme, porque o Ceará vinha de um rebaixamento em 2022 depois de quase sete, oito anos diretos na Série A e vem de um ano que tinha uma expectativa muito grande de subir, que foi ano passado, em 2023, e não conseguiu o acesso. Então vem essa pressão grande, que a gente precisa administrar e passar”, contou.

Na entrevista para a Jovem Pan News de Curitiba, o executivo ainda comentou sobre os altos e baixos que vive o Alvinegro e ressaltou que após a chegada de Léo Condé a equipe tem tido uma maior regularidade.

“A gente tem conseguido fazer um ano, dentro do possível, bom. A gente foi Campeão Cearense depois de cinco anos que o rival vinha sendo campeão, hoje com uma estrutura, um nível de investimento bem maior que o nosso e ainda assim fomos campeões, com autoridade, sem perder nenhuma partida no ano para o rival. A gente teve um processo de alto e baixo durante a Série B e que agora, desde a chegada do Léo, temos tido uma regularidade maior, mesmo as vezes não ganhando as partidas a gente tem feito jogos em que a gente joga bem, e na maioria das vezes de maneira até superior ao adversário. Estamos firmes na briga, mas vamos ver o que Deus tem reservado para nós até o final da competição” finalizou.

O Ceará enfrenta o Coritiba nesta quarta-feira (18), às 21h30 (de Brasília), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. A partida vai acontecer no estádio Couto Pereira, em Curitiba, no Paraná.

Keké comemora retorno, gol da vitória e mira sequência pelo Brusque na Série B

O jogador marcou o terceiro gol, que encerrou o placar da partida por 3 a 1

No último sábado (14), o Brusque venceu o Vila Nova por 3 a 1 na Série B do Campeonato Brasileiro e Paulo Keké marcou contra seu ex-clube na partida. O jogador selou o seu retorno após uma lesão e comemorou o feito. 

“Agradecer a Deus. Estava um tempo machucado e todo jogador sabe como é difícil machucar. Uma volta assim, voltar marcando, ajudando a equipe a conseguir os três pontos era o objetivo”, contou. 

O jogador, que atuou durante 20 minutos por estar voltando de lesão, além de contribuir com um gol marcado contra seu ex-clube, ainda efetuou 12 ações com a bola, acertou 67% dos passes e ganhou 100% dos duelos aéreos disputados. Keké aproveitou a oportunidade para comentar sobre os objetivos na temporada após coroar o seu retorno aos gramados.

“Agora é buscar o objetivo fora, que é os três pontos também, para poder sair dessa zona aí que é de desconforto”, disse.

O Brusque atualmente ocupa a 19ª posição com 26 pontos conquistados em 26 jogos, atrás de Chapecoense, primeiro da zona de rebaixamento com 28 pontos e CRB, com 26. A equipe está a dois pontos de distância do primeiro fora do Z4, Ituano. 

O Brusque vai enfrentar o líder, Novorizontino, nesta terça-feira (17), às 19h (de Brasília), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. A partida vai acontecer no estádio Dr. Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte, em São Paulo.

Daniel Borges, lateral do América-MG, reencontra Mirassol na Série B: “Vai ser mais um jogo difícil”

O jogador defendeu o Mirassol nos anos de 2018, 2019 e 2020

Daniel Borges, lateral direito do América-MG, vai reencontrar o Mirassol, clube que defendeu nos anos de 2018, 2019 e 2020, no Campeonato Brasileiro Série B. Na competição, as equipes vivem momentos semelhantes e ambas brigam pelo acesso para a elite do futebol brasileiro. 

“Hoje para nós, será mais um jogo de seis pontos. Como almejamos e temos como objetivo o acesso, a vitória de hoje é fundamental, por vários fatores e um deles é nos reaproximarmos do G4. Precisamos voltar a vencer. Precisamos dar uma resposta positiva para nossa torcida, mostrou para eles que ainda estamos vivos e buscando o acesso a cada rodada”, finalizou.

O jogador defendeu o Mirassol durante três temporadas e agora vai enfrentá-los estando do lado adversário. Daniel Borges comentou sobre o desafio do confronto e esclareceu que, apesar de ser seu ex-clube, o objetivo do Coelho, clube que defende atualmente, é o que lhe motiva ainda mais no confronto.

“Será um jogo diferente pelo fato de ter amigos ali, mas é mais um desafio a ser enfrentado e hoje, eu defendo o América, um clube onde tenho um carinho e um respeito muito grande, e que tem um objetivo muito claro que é o acesso e é isso que me motiva ainda mais”, disse.

Na oportunidade, o jogador comentou ainda sobre o reencontro com ex-companheiros de clube. Daniel Borges esteve no Mirassol por três temporadas. Por lá, o lateral atuou em 27 jogos.

“Vai ser mais um jogo difícil, assim como no primeiro turno. Porém, esse tende ser um jogo mais cauteloso de ambas as equipes, pois é uma briga direta pelo G4. Aqueles que, como eu, que já passaram pelo clube, sabiam que era questão de tempo o clube estar onde está e ainda brigando pelo acesso. Eu fico feliz pelas pessoas que fazem o Mirassol, ser como ele é hoje”, contou.

América-MG e Mirassol se enfrentam nesta terça-feira (3), às 19h (de Brasília), no estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol, em São Paulo. O jogo é válido pela 24ª rodada.

 

Ponte Preta encerra primeiro turno da Série B sem lesão e Thiago Vegette, preparador físico da equipe, comenta sobre feito: “Impacto muito positivo dentro de campo”

Na temporada a Macaca já disputou 32 jogos

A Ponte Preta encerrou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro Série B sem lesões e com o departamento médico sem jogadores. Fator esse que tem auxiliado a temporada da Macaca até o momento atual. O preparador físico da equipe paulista, Thiago Vegette, falou sobre esse feito que reflete diretamente o seu trabalho.

“A análise que a gente faz da performance física, do desempenho físico do elenco da Ponte Preta é muito satisfatória. Obviamente isso tem um impacto muito positivo dentro de campo, ajudando nessa performance recente do time, nessa evolução dentro da tabela de classificação, nessa reta final do primeiro turno. Então a nossa análise desse primeiro turno como um todo foi muito, muito positiva”, contou.

Ter o departamento médico do clube vazio reflete diretamente o trabalho de diversas frentes de profissionais do clube. Incluindo nutrição, preparação física e psicológica e até mesmo fisiologia. Thiago expressou sua gratidão ao obter esse resultado.

“Graças a Deus a gente conseguiu finalizar o primeiro turno da competição com absolutamente zero atletas no departamento médico. Não tem ninguém, nem por lesão muscular, nem por trauma ou qualquer tipo de lesão, a gente está com todos os atletas integralmente à disposição do Nelsinho Baptista.A gente tem que aproveitar esse momento porque se tratando de um esporte de alto rendimento isso não é comum, você ter um departamento médico sem atleta é algo raro, isso aconteceu com a gente no Campeonato Paulista e agora acontece de novo”, contou.

Na temporada a Ponte Preta disputou 32 jogos, sendo 11 vitórias, 10 empates e 11 derrotas, incluindo Série B e Campeonato Paulista. No Brasileirão a equipe ocupa a 9ª posição com 26 pontos, sendo sete vitórias. 

“Esse resultado que temos é fruto do trabalho de todo mundo. O trabalho da preparação física, o trabalho da fisiologia, o trabalho do departamento técnico, o departamento médico também auxilia nisso, o pessoal do departamento de massagem… A gente consegue trabalhar em conjunto, então definindo as cargas de treinamento, mesmo os treinamentos que são só técnicos ou táticos, a gente consegue controlar a carga, tempo de duração, número de estímulos que eles vão fazer, então isso tudo está muito integrado. Eu sempre falo que a gente não faz nada sozinho, principalmente em um esporte de alto rendimento”, finalizou.

A Ponte Preta volta a campo contra o Coritiba no domingo (11), às 16h (de Brasília), em jogo válido pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. A partida vai acontecer no Couto Pereira, em Curitiba, no Paraná.